quinta-feira, 25 de julho de 2013

Tantino Cartaxo é filho do poeta cajazeirense Cristiano Cartaxo e conta herança poética recebida pelo pai.

 
Poeta Tantino Cartaxo reclama ausência de museu na cidade de Cajazeiras  e revela mágoa com político


 Escritor de Cajazeiras reclama ausência de museu na cidade e revela mágoa com político
 Tantino Cartaxo é filho do poeta cajazeirense Cristiano Cartaxo e conta herança poética recebida pelo pai.

O ex-bancário, poeta e escritor Constantino Cartaxo, conhecido como Tantino concedeu entrevista nesta quinta-feira (25) ao programa Interview da TV Diário do Sertão. Filho do poeta Cristiano Cartaxo, Constantino reclamou do fato de Cajazeiras não possuir um museu que conte a história do município e das grandes pessoas que ajudaram a construir sua história.

“A cidade tinha um museu a 70 anos atrás e lá tinha tudo referente a história do município. É triste ver Cajazeiras com 150 anos e ninguém sabe nada da história”, disse Constantino.

Constantino é autor de dois livros, são eles: Emoções aos Pedações e Engenho de Pau. Ele produziu também um CD intitulado “Recital” com algumas de suas poesias. Tantino contou que o livro Engenho de Pau escrito em 2007 está servindo de estudo em países como Portugal, França e Alemanha.

Política
 
O poeta Constantino Cartaxo afirmou que não gosta de política e que tem motivos para não querer se envolver e ter se desgostado da política. Tantino contou que tinha uns pés de cajá que cuidava pessoalmente plantados na praça Cristiano Cartaxo e que um dia, na gestão do ex-prefeito Carlos Antônio (DEM) um funcionário veio pedir para levar umas mudas e ele não permitiu alegando que não era época da planta florescer. “Venha no mês de outubro, eu disse, mas ele não me ouviu”, relatou.

Tantino contou chateado que durante a noite vieram e arrancaram seus pés de cajá, ocasião em que se chateou bastante com a política em Cajazeiras. “Tentei conversar, mas, a verdade é que alguns pensam que tudo gira em torno de política nessa cidade”, disse.

Trajetória
 
Tantino é natural de Cajazeiras, mais precisamente da zona rural do município, sítio Prensa. Quando criança, Tantino contou que sonhava em ser vaqueiro, devido à paixão pela zona rural. Na adolescência, Constantino passou a admirar a profissão de engenharia, entretanto, teve que deixar de lado e acabou prestando concurso para o Banco do Brasil onde trabalhou por 33 anos, nas cidades de Crateús, Quixadá e por fim Cajazeiras.

Funcionário BB Cajazeiras, anos 70


Atualmente, Constantino tem quatro filhos, todos formados e disse se orgulhar por já estar formando seus netos.

DIÁRIO DO SERTÃO

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